E foi ao som de Pet Shop Boys que Karl Lagerfeld deu uma aula de moda transformando o Grand Palais Paris num boulevard. Mostrando como a moda é hoje, muito mais do que uma simples roupa: é comportamento, cultura, atitude, manifestação. Ainda estou em transe com esse desfile. Chanel sempre nos surpreendendo. Acordei cedinho ontem só para conferir as novidades do desfile tão esperado. Como queria ter assistido de pertinho e acompanhado cada detalhe...
Estou acompanhando todos, pela internet infelizmente, mas esse não poderia passar despercebido aqui no blog. A coleção estava lindíssima, bem mais discreta do que a coleção do supermercado, mas não menos interessante. Com silhuetas mais larguinhas, looks utilitários a lá Coco Chanel super elegantes, risca de giz brilhantes, camisas de babados no estilo mais romântico, estampa artsy, looks metalizados e monocromáticos, sapatos com pegadas masculinos como o oxford e claro, o clássico tweed.
A melhor parte do desfile: O protesto. Liderado por Cara Delevingne e Gisele Bundchen, que entraram com megafones na passarela, o protesto era a favor dos direitos femininos e liberdade fashion, pelo fim das guerras e pelo direito do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além dos cartazes, palavras de ordem invadiram também os acessórios da temporada: “Feminista, mas feminina”, “Faça moda não faça guerra” e “Vote Coco” foram algumas das frases de efeito que enfeitaram as bolsas da nova coleção.
Demais não? Assim que todo esse frisson passar, farei um post para vocês com todas a principais tendências das temporadas de moda de NY, Milão e Paris. E, para quem quiser ter só um "gostinho" de como foi o "protesto" de Karl Lagerfeld, é só clicar aqui.
Espero que tenham gostado!
Beijos.
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