Não registei, não vivi?!



Hoje em dia, com a era digital, estamos e vivemos cercados de aparatos tecnológicos. iPhone, iPad, iPod, Blackberry, MP3, MP4, MP5, Câmeras comuns, semi-profissionais e profissionais. São tantas novidades surgindo a cada segundo. Como acompanhante dessa globalização toda, vêm as redes sociais. Compartilhamos tudo que achamos necessário e até mesmo as coisas consideradas ”fúteis”. Mas o fato é que se não registrarmos, quer dizer que não vivemos? Há uma necessidade em massa atualmente de compartilhar fotos do que comemos no restaurante, daquele show que fomos, daquela roupa que compramos. 

Sempre com aquele pensamento
 ”Se eu não registrar, vão achar que é mentira e que não vivi isso”. Seria uma necessidade de auto-afirmação? Compartilhar o que achou interessante no Facebook, por exemplo, por vontade própria, é até aceitável. O problema é quando passa a ser exagerado, por querer mostrar e provar para as pessoas que você realmente viveu aquele momento, provar que as histórias que você conta não é mentira.  

Experimente fazer uma viagem para aquele lugar fascinante e não levar nem celular muito menos máquina fotográfica. Tudo o que viver, vai ficar registrado em um lugar que tecnologia nenhuma supera e que nunca vai se perder: sua memória. Pode parecer clichê mas ”Quem sabe da sua vida é você” é a maior verdade que existe. Não deixe de viver tudo que há pra viver por causa das pessoas. O pensamento de que, se você não registrar, vão achar que não viveu é prejudicial somente a você.  


Se achar que deve compartilhar suas coisas com o mundo, bem. Senão, bem também. Tem uma vida lá fora por trás desses brinquedinhos eletrônicos. Uma vida esperando por você, independente de ter ou não máquina para tirar foto de tudo que conheceu e experimentou. A vida não liga pra isso e você também deveria não ligar.


Beijos, Mari Martins.


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