No pra sempre que der


''Entre as linhas, entre as palavras, entre nossos corações há algo em comum. Arrisca em dizer? Parece tão fácil, mas pra você não é tanto assim. Afinal, quem é que sente algumas lagrima escorrerem ao fim da noite? Quem sente algum friozinho na barriga quando o vê chegar com um sorriso diferente, aquele, seu sorriso. Quem? Pois é, eis me aqui. Arrisco não só em dizer, que entre nossos corações está uma distancia como também está uma insegurança, mas deixa isso pra depois. As palavras não devem ser sempre alinhadas uma do ladinho da outra, as linhas uma embaixo da outra? Acho que nossos corações pensaram assim também. E dentre tantas regras eles foram se afastando, ficando com medo de tanta obrigação. Já ouviu aquela historia de ‘’Deus escreve certo por linhas tortas’’? Se com Deus é assim, a gente pode confiar ou pelo menos poderia ter confiado. Hoje, não sei nem se essas linhas da qual minhas palavras preenchem devem ser escritas em passado, presente ou um, incerto futuro. As nossas linhas poderiam ter se encontrado diversas vezes se não tivéssemos optado por fazer o que as pessoas ‘’normais’’ fariam. Amor não tem que ser normal, rapaz! Amor tem que ser leal, tem que durar o tempo que for necessário pra ser inesquecível. Sem essa de ‘’felizes para sempre’’. Porque mesmo a gente não vive um dia de cada vez, e tenta fazer dos nossos corações linhas que se cruzam, sejam elas tortas ou não? Porque mesmo dessa vez não escolhemos ser felizes do nosso jeito torto, diferente do ‘’normal’’? Vai saber o que nos espera... Voltando a nossa velha conhecida distancia da qual eu já conheço bem, afirmo que ela foi aquele defeito que a gente nunca achava, sabe? Era tudo do jeito que alguém poderia sonhar, do jeito que alguém poderia pedir ou jurar ser ‘’pra sempre’’. Acontece nas melhores famílias, nos melhores contos de fadas dos filmes, e nas historias mais imprevisíveis. Sou a prova disso. A distancia chegou como um ‘’clique’’ de espaço do teclado do computador. Mas ao contrario de como acontece quando damos ‘’espaço demais’’, dessa vez a gente não pode apagar. A gente tem é que juntar. Sabe que junto é bem melhor. Sabe que como as palavras cruzadas, os nossos corações sabem se encontrar e sabem onde devem chegar. E se eles sabem, porque não deixamos que nos guiem e mostrem que assim como a distancia entre as palavras e/ou linhas, nós também temos um ‘’clique’’ pra que voltemos a ficar juntos? Como deveríamos estar até hoje. Como pensamos que seria melhor estar até hoje... Do nosso jeito ‘’sem jeito’’, do nosso jeito ‘’opostos se atraem’’. Ah, aquele nosso velho jeito.''



Beijos, Dani Kappler.

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